Medicina Integrativa é Medicina Alternativa?

Sendo direto, a resposta é NÃO!

Qual a diferença entre Medicina Alternativa e Medicina Integrativa?

Realizando uma busca rápida na web sobre a definição do termo "alternativo", encontramos como sinônimos as palavras "escolhas", "preferências", "seleção". Tomemos como exemplo as ditas "provas alternativas". Te vem algo à memória? Se você já realizou essa modalidade de avaliação, deve se lembrar que você tinha que escolher, dentre as alternativas possíveis, qual era a correta.

É justamente por esse motivo que considerar a Medicina Integrativa como alternativa se torna um equívoco. A Medicina Integrativa não pressupõe escolhas em detrimento de outras, e sim (como o próprio nome sugere), integrá-las em prol de um benefício comum, que nesse caso, é a busca por uma saúde e vida em equilíbrio.

Cuidando de pessoas, não de doenças.

Nos valendo novamente das definições, o termo "Integrar" é sinônimo de incluir, agregar, formar um todo coerente. Dessa forma, considera-se como Integrativa toda forma de abordagem que, não só enxerga o ser humano de uma forma holística, considerando aspectos da mente, corpo, inter-relações entre diversos órgãos e suas inter-conexões com as funções orgânicas, cognitivas e emocionais do indivíduo.

Além disso, não é possível afirmar que se trata de uma prática "alternativa" também pelo fato de que, para atingir aos objetivos propostos, a Medicina Integrativa não se opõe às ferramentas convencionais utilizadas na prática da medicina moderna convencional (exames laboratoriais, exames de imagem, tratamentos alopáticos, etc.), mas sim, os incorpora mediante necessidade, desde que faça sentido e produza significado entre as partes envolvidas no cuidado (médico e paciente). Ressalto: a prioridade é oferecer um cuidado ampliado e centrado no indivíduo e suas necessidades, e nesse processo, várias abordagens são válidas!

Medicina Natural e de Auto Cura

Sempre que possível, há a priorização por métodos mais naturais e menos invasivos, tendo em mente uma premissa fundamental: a de que todo corpo humano carrega, dentro de si e desde que nasce, a capacidade de auto cura.

Dessa forma, a Medicina Integrativa incorpora um conjunto de práticas e saberes de diversas fontes (incluindo a medicina moderna convencional), sempre com um objetivo em comum: prevenir doenças e agravos, e produzir uma vida repleta de bem estar!

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