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Prevenir é (MUITO) melhor que Remediar!

Atualizado: 17 de jun. de 2023

A grande maioria das pessoas já sabe a influência que os hábitos de vida pode exercer na prevenção de diversas doenças que acometem os seres humanos. Desde muito crianças, aprendemos sobre a importância de uma rotina adequada de atividade física e dos seus benefícios para a saúde e humor, sobre os benefícios de uma alimentação rica em vegetais (frutas, verduras e legumes), sobre os potenciais riscos associados ao tabagismo, ao consumo excessivo de álcool, e também sobre como o estresse pode ser a fonte de diversas patologias.


O fato é que a ciência tem se debruçado cada vez mais sobre a importância de hábitos saudáveis para a manutenção da saúde, de forma que hoje em dia há até uma área específica de estudos dedicados ao tema: a MEDICINA DO ESTILO DE VIDA.


grupo de jovens jogando futebol na praia durante o por do sol


Medicina Integrativa e do Estilo de Vida


A Medicina do Estilo de Vida compartilha com a MEDICINA INTEGRATIVA um objetivo similar: utilizar as mudanças dos hábitos (e sua manutenção) como forma de PREVENÇÃO!


E por incrível que pareça, infelizmente, o ensino médico brasileiro é pautado por um conhecimento científico baseado muito mais no DIAGNÓSTICO e TRATAMENTO do que em medidas preventivas e de manutenção da saúde. Você sabia que, por exemplo, mal se discute sobre nutrição nos currículos acadêmicos da formação médica? Pois é.


profissional de saúde analisando uma radiografia segurando uma caneta na mão direita e uma prancheta na mão esquerda

Apesar de todos sabermos, por exemplo, em como uma má alimentação pode ser causa de obesidade, hipertensão, diabetes e outras doenças altamente comuns na sociedade, nos atemos muito mais a aprender em como tratá-las do que como prevení-las!


Obviamente que os diagnósticos e tratamentos são ferramenta fundamental para a boa prática médica atual, ainda mais se levarmos em consideração os avanços tecnológicos que temos observado nas últimas décadas. Entretanto, tão (ou mais) importante quanto saber como tratar, é desenvolver capacidade técnica e conhecimento científico sobre como se pode evitar o surgimento das comorbidades, o que infelizmente é bem menos discutido durante a formação destes profissionais de saúde.

imagem de uma tomografia de crânio

Diante desse fato, infelizmente, é comum que grande parte dos médicos em seus consultórios dêem muito mais relevância ao tratamento das doenças do que realizar orientações aos seus pacientes medidas de prevenção. Em muitos casos, esse é um reflexo de sua própria formação profissional.


Sendo assim, para que um cuidado integral (ou integrativo) de um indivíduo seja realizado, é extremamente importante que se busque por profissionais qualificados, que tenham uma visão e uma prática que não se limitem apenas a tratar de alguma condição presente, mas que priorize a saúde do ser humano como um todo, que oriente sobre as possíveis mudanças de hábitos de vida, e que auxilie os seus pacientes a implementarem as mudanças e se manterem em uma rotina saudável. Para atingir tal objetivo, é preciso o conhecimento de diversas abordagens motivacionais existentes, tema amplamente estudado entre os profissionais da MEDICINA INTEGRATIVA.


homem jovem escrevendo em um quadro branco com uma mulher de costas prestando atenção

Mas por que é tão importante falar sobre mudanças de hábitos de vida?


A resposta está em alguns dados publicados:


  • Apesar do ganho de anos de vida constatado a partir de 1970, houve aumento da incidência de doenças crônicas degenerativas que poderiam ser prevenidas somente com mudanças de hábitos de vida1. Em outras palavras, estmos vivendo mais, mas também mais doentes.2

  • Em um estudo, grande parcela de pessoas que sofreram de infarto agudo do miocárdio relatou ter sofrido diversas adversidades na vida e sofrerem com sintomas negativos.2

  • Além de doenças físicas, um estilo de vida "pobre" é causa da chamada epidemia de transtornos mentais, que tem sofrido aumento no número de casos em escala global. 3

  • Um estudo Europeu realizado com 23 mil participantes concluiu que as mudanças nos fatores de estilo de vida poderiam prevenir: 93% dos casos de diabetes, 81% de infartos cardíacos, 50% dos derrames cerebrais e 36% de todos os cânceres. 4

Esses são só alguns exemplos de vasta quantidade de estudos que têm demonstrado, cada vez mais, a imensa importância de se implementar um estilo de vida adequado, com manejo adequado do estresse, como forma de nos propiciar uma vida longa, saudável e feliz!



senhora sorrindo em meio a um ambiente natural cheio de plantas


Interessante, não? Quer saber como posso te ajudar a implementar essas mudanças tão impactantes e benéficas na sua vida?

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Saúde, Paz e Amor à Todxs!


Dr. Rodrigo Tomaz

CRM/SP 185006


Referências Bibliográficas

1. Balog P. Negative emotions associated with cardiovascular diseases. Orv Hetil. 2018;159(48):2005-10.

2. Bloom DE, Cafiero E, Jané-Llopis E, Abrahams-Gessel S, Bloom LR, Fathima S, et al. The global economic burden of noncommunicable diseases (No. 8712). Program on the Global Demography of Aging.

3. Azevedo Da Silva M, Singh-Manoux A, Brunner EJ, Kaffashian S, Shipley MJ, Kivimäki M, Nabi H. Bidirectional association between physical activity and symptoms of anxiety and depression: the Whitehall II study. Eur J Epidemiol. 2012;27(7):537-46.

4. Ford ES, Bergmann MM, Kroger J, Schienkiewitz A, Weikert C, Boeing H. Healthy living is the best revenge: findings from the European Prospective Investigation Into Cancer and Nutrition-Potsdam study. Arch Intern Med. 2009;169(15):1355-62.




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